quarta-feira, 9 de maio de 2018

JOSÉ FAUSTINO GOMES, GRANDE JORNALISTA E PAI DA EDUCAÇÃO EM ALVINÓPOIS

Há personagens que são lembrados pelas obras físicas, pelas pontes, hospitais, ruas e estradas que construíram. Há também os poetas, os artistas e escritores, que deixam relevante legado artístico e por isso são lembrados. Mas fundamentais mesmo são os nossos educadores, reais construtores da nossa cidadania.E quanto a gente pensa em educação, o nome que nos vem à cabeça é o de José Faustino Gomes. Filho de Cândido Gomes, um educador pioneiro, José Faustino abraçou as bandeiras do jornalismo e da educação.Como jornalista atuou como repórter, redator, contato comercial, tipografo, chefiou redações, ajudou a fundar diversos jornais em Minas Gerais e fundou a primeira rede de jornais associados em Minas. Como educador, foi responsável por uma verdadeira revolução educacional em Alvinópolis. Em sua trajetória, trabalhou incansavelmente para que Alvinópolis tivesse uma educação de qualidade. Fez um trabalho de paciência, arrebanhando alunos onde estivessem, convencendo os pais sobre a importância de colocarem os jovens na escola. Nesse meio tempo, enfrentou o preconceito de parte da sociedade, que preferia enviar estudantes para Ponte Nova, que deixá-los estudar em Alvinópolis. Perseverou no sonho e venceu. Alvinópolis conseguiu ter uma educação de segundo grau invejável, graças ao esforço desse grande fantástico Alvinopolense .


Depoimento do Professor José Mauro


"Eu devo muito a José Faustino. Foi por causa dele que pude estudar e me tornar professor. Eu era morador de Fonseca, nem pensava em estudar, levava uma vida simples e não me preocupava com o futuro. José Faustino esteve lá em casa, conversou com meu pai e me levou pra escola. E ele não aceitava não como resposta e nem dificuldade. Eu precisaria de reforço de português e Matemática.  Ele ajeitou um farmacêutico que morava em Fonseca pra me dar aulas. Assim eu me mudei pra sede do município, onde estudei e depois vim a me tornar professor e a construir minha vida. Ele fez isso com centenas, com milhares de Alvinopolenses. Balançou toda uma geração gerando ótimos profissionais e melhorando o nível intelectual da cidade. Foi empreendedor nato, trabalhou muito, criou sua família na honestidade e não enriqueceu com isso nem se tornou um homem de posses.

DEPOIMENTO DE DAVID CORREA

Há algumas dezenas de anos atrás, Modestino me disse bastante emocionado, que minha mãe D. Alódia ao passar defronte à sua casa, viu D. Castevilla chorando. Perguntada, ela respondeu que teria que retirar todos os seus filhos do Colégio "Cândido Gomes", pois não tinham, ela e o Modesto, condições de arcar com as mensalidades, afinal, eram muitos filhos. Mamãe disse a ela:  - Espere aqui um pouquinho. Daí a uns dez minutos ela voltou acompanhada do José Faustino Gomes que a tranquilizou dizendo: - Seus filhos não mais pagarão nem um tostão até se formarem. Assim era o José Faustino. Me lembro de uma passagem inesquecível. Ele promovia, de vez em quando, diversos sorteios de brindes. Eu tinha 13 anos. Ele pediu-me que eu segurasse o frango para efetuar o sorteio. Disse: - Atenção! O número sorteado é o 14! Era o meu número! Entreguei o comprovante e já saí correndo para minha casa a fim de saborearmos, junto com a família. José Faustino me lembra os versos de Paulo César Pinheiro" Se eu fosse Deus, a vida bem que melhorava. Se eu fosse Deus, daria aos que não tem nada". Foi responsável por melhorar a vida de todos que estudaram no Colégio por ele fundado. Nos anos 1950 aquelas centenas de pessoas, os milhares de descendentes tiveram suas vidas direcionadas a um futuro promissor. Ele deixou um raio luminoso que nunca será esquecido. 

Depoimento do Zózimo

A ESCOLA TÉCNICA DE COMÉRCIO PROF. CÂNDIDO GOMES funcionava nas instalações do Grupo Escolar Bias Fortes. Instalações que já faziam parte da minha infância, resolveram voltar na adolescência/juventude. E não houve intervalo de tempo. Passou a existir uma diferença no espírito quanto à maneira de encarar a coisa. No tempo do Grupo, era sem preocupação pois não tínhamos informações suficientes para tanto. Agora, porém, ouvíamos novas nomenclaturas que passariam a, em termos, preocupar: concorrência, mercado de trabalho, continuidade de estudos, testes vocacionais, vestibulares, etc.
Realmente, quem falar que ouvira estas expressões no tempo de Grupo, está enganado ou mentindo. No entanto, posso afirmar, o novo ambiente era de esperança, alegre, sadio, construtivo. Professores de espírito altamente idealista, pessoas que, não obstante o cansaço da jornada diária de trabalho, se dispunham a renunciar ao aconchego da família para ir passar para nós um pouco do muito que sabiam. E não se limitavam à função precípua de fundar, manter e lecionar. Desenvolviam outra função que era “catequizar”. Sim. Catequização de pais e filhos, aqueles instruindo, estes recebendo instruções de que estudar era bobagem. “Fulano, filho de Beltrano nunca estudou, foi para fora e ganha uma fábula”, como se dinheiro representasse o valor maior da vida, ou como se uns três salários-mínimos representassem uma fábula.
Certa vez estava fazendo caminhada na rodovia, junto com o Magela. Conversa vai, conversa vem, ele disse-me que um dia, chegando em casa, viu o Sr. José Faustino, na cozinha de sua casa, tentando convencer à Dona Anita de que todos os filhos deveriam matricular-se no Colégio. Ao argumento dela de que a renda familiar não comportaria tal compromisso, ele retrucou: “Não há problema. Eles entram na condição de bolsistas”. E a bolsa de estudos, lá, não era igual a que conhecemos, que exige cópia do contra-cheque, atestado de residência, atestado de pobreza, compromisso de ressarcimento, etc. Simplesmente, na frente do nome do aluno que constava na ficha de matrícula, ele escrevia a palavra “bolsista” (às vezes, a lápis) e estava deferido o requerimento.
Aquilo era uma convenção para o Tesoureiro, na hora de emitir os carnês, simplesmente pular aquele nome. Decorridos exatos sete anos, aquele nome que antecedia a palavra “bolsista”, passava a constar numa lista colocada em cima de uma mesa bem no centro do palco do Cine Alhambra, onde iriam ser citados os nomes de mais alguns Técnicos em Contabilidade. Que pena que só agora em 2.006, após aposentar-me, resolvi ter a iniciativa de escrever este texto. Que pena que antes eu tinha a correria do dia-adia; que pena que eu só tinha folgas aos sábados e domingos e que teria que dedicar estes dias aos meus filhos que se privavam de mim toda a semana; que pena que eu não pude escrever este texto quando os fundadores do Colégio ainda eram vivos. Como seria bom eu pegar o primeiro exemplar, levar à casa o Sr. José Faustino entregar-lhe e dizer-lhe:

“ Quando, naquela época o senhor não poupava esforços pelos nossos futuros, nós não sabíamos avaliar a sua luta, nós éramos inibidos e não sabíamos falar nada além do trivial em roda de amigos; nós, às vezes, nem gostávamos da sua cara fechada, com a qual o senhor conseguia manter a ordem tão necessária então. Espero que agora o senhor veja o quão valorizamos e somos agradecidos pela garra que o senhor e seus companheiros de luta dedicaram a nosso favor.”

Depoimento Sr Nilo Gomes


José Faustino foi uma pessoa notável, de rara inteligência, com grandes  conhecimentos da língua portuguesa, orador de primeiríssima qualidade e que versava tudo de improviso. Foi ele quem levou a Escola Normal para Alvinópolis; o Colégio Comercial Oficial de Alvinópolis; instalação do município no plano rodoviario do Estado, pedido feito em 1988 ao Governador Israel Pinheiro. O Sr José Faustino foi diretor dos colégios. Foi dele também o pedido feito ao Governador Magalhães Pinto para a construção do Forum em Alvinópolis. Ele também fez pedido ao Governador Magalhães Pinto para Instalação da Cemig em Alvinópolis e ao Dr.José Bonifacio de Andrade para a instalação de cursos complementares na cidade e nos distritos, no que foi atendido. Como jornalista, passou por varias cidades do Sul de Minas, deixando a melhor impressão sobre a sua pessoa. Em Alvinópolis, sua terra natal, atuou como secretário geral da prefeitura. Nós tínhamos um time afinado e José Faustino era uma peça importante.Trabalhou na Prefeitura como secretario e assessor técnico juntamente com o Dr. Mario França, Dr. Frederico  M. Álvares da Silva e seus auxiliares. Ele era uma pessoa muito boa, que pautava suas ações  nos conhecimentos que adquiriu dos seus pais e antepassados. Era combativo  na defesa de suas causas, mas respeitava todas as pessoas, principalmente os mais pobres e indefesos.        

Depoimento José Santana de Vasconcelos.
                    

José Faustino foi um sujeito abnegado pela educação em Alvinópolis. Na época dele, conseguimos criar o ginásio Estadual Anexo em Fonseca e Major. Santa Barbara não tinha. Alvinópolis tinha curso técnico,  primeiro e segundo grau estadual. Foi uma grande conquista. Além da dedicação dele com o ensino, participava de tudo que pudesse vir para melhorar a infra estrutura do município com benefícios para o povo. Foi uma época muito progressista. José Faustino era jornalista, falava e escrevia muito bem. Era muito, articulado e persistente. Eu já tinha alguma influência política e fomos viabilizando as coisas até conseguirmos construir o novo prédio do colégio, que com muita justiça levou o nome de Cândido Gomes, pai do José Faustino.

BIOGRAFIA

José Faustino Gomes nasceu em Alvinópolis, MG, aos 15 de dezembro de 1905, na antiga fazenda "coati". Filho do Professor e Jornalista José Cândido Gomes e de Da. Maria Angélica de Abreu Lima Gomes , ficou órfão de mãe aos 5 anos, perdendo o pai aos 13 anos de idade. Fez o curso primário na cidade natal, iniciando o curso secundário no colégio "São Luis", fundado e mantido por seu pai, estabelecimento de ensino que funcionou até 1918, encerrando suas atividades por motivo da morte de seu Diretor fundador.

TRAJETÓRIA COMO JORNALISTA

Arauto do Sul existe até hoje
Com a morte do pai, ingressou em janeiro de 1919 como tipógrafo na oficina do jornal "O ALVINÓPOLIS", mantendo ainda como editor, em 1920 o jornal humorístico "O esportivo" com a colaboração de um vigoroso grupo de jovens da época(Orlando de Souza, Clodomiro Moreira, José Olinto do Patrocínio, Luiz Afrânio de Avelar e a senhorita e professora Maria de Vasconcelos Moreira).
Em 1920 prestou assistência técnica na montagem da oficina do jornal " O mineiro", semanário editado pelo sr. José Morais.
Em janeiro de 1923 foi o responsável pela montagem da tipografia do jornal " O progresso", semanário fundado pelo saudoso jornalista Dr Orlando de Souza.
Deixou as atividade gráficas por algum tempo para trabalhar na Companhia Fabril Mascarenhas, até junho de 1924, quando se transferiu para Varginha, no Sul de Minas, ingressando nas oficinas do jornal "Arauto do Sul", onde permaneceu até 1926, quando foi convidado para assumir a chefia editorial do "Diário do Sul", em Três Corações - um dos primeiros jornais de circulação diária no interior de Minas, fundado e dirigido por Francisco Pizzolate e Dr. Fábio Pinto Coelho.

Revista Semana Ilustrada.
Naquela cidade tricordiana lançou em circulação, em 1927, o jornal humorístico "O CISNE", prestigiado pela juventude local. Atendendo convite do Advogado Dr. Francisco de Oliveira Naves, em 1927, rumou para Boa Esperança, assumindo a gerência do jornal "A esperança". Em 1928, procurando maior campo para suas atividades, rumou para Belo Horizonte, ingressando como repórter e revisor no Estado de Minas, que então iniciava sua circulação, trabalhando também no "O horizonte", jornal mantido pela Cúria Metropolitana e que mais tarde se transformou no antigo " O Diário". Nessa época passou a colaborar na revista "SEMANA ILUSTRADA", publicação literária na qual despontava um brilhante grupo de jovens intelectuais mineiros tais como Milton Campos, Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava, João Dornas Filho, Moacir Andrade e outros, integrados no movimento modernista liderado por Graça Aranha. Em 1929, foi novamente convocado pelo Dr Oliveira Naves para retornar a Boa Esperança, ocasião em que assumiu a redação do semanário " A Esperança". Com a vitória da revolução de outubro de 1930, em 1931 transferiu-se para Três Pontas, cidade onde lançou em circulação o jornal "Folha do Sul", ao lado do Professor Teodósio Bandeira, tendo idealizado e conseguido com o jornalista Armando Nogueira, do Semanário "Sul Mineiro", formar no sul de minas, a primeira rede de semanários associados, que funcionou até 1932.

VIROU ATÉ TENENTE

Com a eclosão do Movimento revolucionário de 1932, em São Paulo, passou a prestar serviços, como jornalista, ao Departamento de Divulgação da Secretaria do Interior de Minas Gerais, atuando como repórter junto às tropas mineiras que constituíram as Brigadas Amaral e Lery, no Setor de Poços de Caldas. Comissionado no posto de 2º Tenente, atuou na vanguarda das tropas como Oficial de Ligação entre a Brigada Amaral e as tropas federais comandadas pelo General Jorge Pinheiro. Como jornalista e especialmente na qualidade de oficial comissionado da polícia mineira, após o término da revolução foi designado para exercer as funções de DELEGADO MILITAR na cidade paulista de São José do Rio Pardo. Recebido com manifestações de desagrado, conseguiu apaziguar os ânimos e, ao final da sua espinhosa missão, recebeu expressiva manifestação de solidariedade de toda a população civil da cidade através de calorosa mensagem endereçada ao alto comendo das Forças Mineiras, documento então encaminhado pelo Coronel Leryh Santos ao Estado Maior da Polícia Militar de Minas Gerais.

RETORNO A ALVINÓPOLIS - VOCAÇÃO JORNALÍSTICA

Em 1933 retornou a Alvinópolis, iniciando suas atividades jornalísticas em fevereiro de 1934, quando lançou " O Popular", semanário noticioso e político, que atuou intensivamente na vida comunitária alvinopolense.
Em 1926, após a morte do Professor e Jornalista Pedro Policarpo Moreira, suspendeu a publicação do "O POPULAR" e assumiu a direção do "O Alvinópolis", cuja publicação estava interrompida. De 1941 a 1943 residiu em Nova Era e Itabira ( ambas tinham a denominação de Presidente Presidente Vargas), mantendo o semanário "O PRESIDENTE VARGAS", que deixou de circular em 1943. Naquelas cidades colaborou para a difusão do ensino e do esporte. Em Nova Era o jornal patrocinou a fundação do "COMERCIAL F CLUBE" em colaboração com o esportista Ilídio Costa( Diló) e em Itabira o jornal prestigiou a fundação do Aéreo Clube Local e do Vale do Rio Doce Esporte Clube, que depois tornou-se Valério Doce.

ELE FEZ DE TUDO EM ALVINÓPOLIS

Retornando a Alvinópolis em setembro de 1945, instalou na cidade a primeira agencia bancária do município, o Banco Crédito e Comércio de Minas Gerais. Em 1947 foi eleito vereador à Câmara Municipal, da qual foi secretário até o término no mandato. Em 1948, a convite do então prefeito Dr. Frederico Marques Álvares da Silva, assumiu as funções de secretário da prefeitura municipal, cargo no qual se aposentou em 1970 ( De 1936 a 1938 também atuou como Secretário da Prefeitura, afastando-se do cargo em 1939, para retornar em 1948). Exerceu por alguns anos as funções de Inspetor Escolar Municipal, tendo sido o idealizador e realizador, através da Prefeitura Municipal, do primeiro curso intensivo de férias para professoras rurais, com apoio do Prefeito da época. O curso foi depois oficializado pelo Governador Milton campos, que o adotou no Estado. Foi um dos principais fundadores da Associação Rural de Alvinópolis, cuja Secretaria Geral exerceu durante 12 anos, período em que se realizaram 12 exposições agropecuárias com a colaboração efetiva de todos os lavradores. Foi ainda, o primeiro a se bater pela introdução da Fecundação do gado leiteiro, medida alcançada com o apoio do Dr Gustavo do Vale, Veterinário da Secretaria de Agricultura, que aqui instalou o primeiro posto de inseminação artificial da região. Tornou-se prática rotineira para os pecuaristas mais avançados. O resultado é que produção leiteira de Alvinópolis se consolidou e a cidade tornou-se polo.
Construiu o Alvinopolense FC
Foi presidente do Alvinopolense Futebol Clube, em cuja gestão foi construída a sede atual do clube, ampliada em administrações posteriores. A convite e por designação dos Juízes de Direito da comarca, atuou no forum de Alvinópolis como defensor em inúmeros processos, logrando sempre sentenças favoráveis aos réus cujas causas lhe eram confiadas. Por designação do Governador do Estado, exerceu as funções de Promoter de Justiça Interino da Comarca, durante alguns períodos de licença dos titulares. Foi diretor da Coorporação Musical Santo Antônio durante vários anos. Como amador, cooperou intensamente com os grupos de amadores do município, em festivais sempre beneficentes, a favor das obras sociais da comunidade. No desempenho do mandato de vereador, conseguiu trazer para o município em 1950 o escritório da ACAR ( hoje Emater), que tem décadas de bons serviços prestados para o desenvolvimento rural. Foi também como vereador que conseguiu desviar o ramal ferroviário que estava sendo construído entre Nova Era e Dom Silvério, em 1949, com o total de 73 kms. O desvio por Alvinópolis não alteraria a quilometragem oficial.  Infelizmente houve uma mudança nos planos dos governos que pararam de investir em ferrovias.

MAS  O SEU GRANDE LEGADO FOI NA EDUCAÇÃO...

O Colégio funcionou por um tempo no prédio da Câmara 
O seu amor maior a terra natal, levou-o em 1950 a peregrinar pelos gabinetes ministeriais e conseguiu , como desejava, a devida autorização para instalar, em Alvinópolis, então carente de um estabelecimento escolar de grau médio, a Escola técnica de Comércio PROFESSOR CÂNDIDO GOMES, hoje Escola Estadual de 1°e2º graus, completando sua saga a favor do ensino e da cultura da juventude Alvinopolense.


ALVINÓPOLIS EM REVISTA, SUA DESPEDIDA.

Os filhos de José Faustino e o grande Nilo Gomes. 
Já residindo em Belo Horizonte, elaborou os artigos para a obra ALVINÓPOLIS EM REVISTA - Edição especial, exaltando seu amor à terra natal, obra que ele não chegou a concluir, mas que foi publicada graças ao empenho dos amigos e colaboradores. A morte o surpreendeu no dia 24 de dezembro de 1981. Nesta triste manhã do dia de natal Alvinópolis recebeu a triste notícia do falecimento desse Alvinopolense que tanto lutou pelo seu engrandecimento. Os principais  jornais, revistas, emissoras de rádio e tv noticiaram. Além de todo o legado físico, José Faustino deixou  uma família unida, que honra a sua trajetória de amor por Alvinópolis.    


ESTÁ FALTANDO ALGUMA COISA


Falta a cidade de Alvinópolis reconhecer o valor desse homem notável. Quem sabe com uma  uma estátua em ponto de visibilidade na cidade ou mesmo uma rua com seu nome, onde as pessoas circulem e possam dizer com orgulho: essa rua é uma homenagem a um alvinopolense brilhante, que fez a diferença para o futuro de tantas pessoas e tantas famílias, um Alvinopolense de imenso valor. 




3 comentários:

  1. MINHA MÃE ERA UMA GRANDE ADMIRADORA DO Sr JOSÉ FAUSTINO E SEMPRE NOS DISSE QUE GRAÇAS A ELE E AO ESFORÇO DOS QUE QUERIAM ESTUDAR E VENCER QUE ALVINÓPOLIS SE ESPALHOU POR TODOS OS LUGARES. ONDE QUER QUE VOCÊ FOR ENCONTRARÁ UM CONTERRÂNEO. SÓ FALTA MESMO UMA AVENIDA COM O NOME DELE EM NOSSA CIDADE.

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    1. Verdade!Aqui em cuiaba no mato grosso tem um alvinopolense de coração,nasci em BH fui registrado em cuiaba erraram o certidão de nascimento.colocaram como sendo natural de Alvinópolis e assim está até hoje desde 1980.meu pai sim e natural de Alvinópolis.um abraço a todos,cidade mto boa!!!!!

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  2. A Câmara Municipal já aprovou projeto de dar seu nome a uma rua. Falta só o Executivo fazer sua parte. Posto hoje, 14/10/20.

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